segunda-feira, 30 de junho de 2008

Abcásia fecha fronteira com a Geórgia após explosões

A Abkházia decidiu fechar na terça-feira, 1º de julho, a fronteira com a Geórgia, depois de duas explosões nesta segunda-feira em Sujumi, capital da região separatista, anunciou o presidente da Abkházia, Serguei Bagapch, citado pela agência russa RIA-Novosti.

"A partir de amanhã (terça-feira), a fronteira entre Geórgia e Abkhazia será fechada", disse Bagapch à imprensa.

O presidente acusou os serviços secretos georgianos de envolvimento em dois atentados cometidos em um mercado de Sujumi, que deixaram quatro pessoas feridas.

Fonte: AFP Moscou


Primeiro-ministro montenegrino visita Bruxelas


Primeiro ministro de Montenegro se reúne com funcionários da União Européia depois de relatório positivo para o país.

Primeiro-ministro montenegrino Milo Djukanovic reuniu-se com o chefe da política externa da UE Javier Solana e com o comissário para expansão da União Européia Olli Rehn, na segunda-feira (23 de junho), em Bruxelas. Ele também se reuniu com Hans Poettering, Presidente do Parlamento Europeu. Djukanovic recebeu um convite para visitar a sede da EU. Após a visita, o Conselho Europeu elogiou o esforço de Montenegro e o seu progresso na busca pela capacidade de adesão à União Européia.

Fonte: Balkan times

domingo, 29 de junho de 2008

A peregrinação do Hajj e leitura do alcorão são declarados como crimes na China.


Um tribunal chinês distante da província de Xinjiang Ocidental condenou sete imãs à prisão em campos de concentração chineses, sob a acusação de organizar ilegalmente peregrinações do hajj para Meca na Arábia Saudita, relatou o Congresso Mundial Uigur.

Os clérigos também foram acusados de fornecer copias do alcorão ilegalmente em um comício em Xayar County, perto da cidade de Aksu em Xinjiang, disse o porta voz do congresso uigur em Munique.

Mais de 300 pessoas participaram na manifestação organizada pelo Tribunal Popular do Condado, disse o porta-voz. O congresso mundial uigur disse que autoridades do condado de Aksu’s Kalpin demoliram uma mesquita que se recusou a fixar cartazes com o slogan das Olimpíadas em Pequim. Além disso, os muçulmanos não foram oficialmente autorizados a freqüentarem as ruas por onde “seria realizada a cerimônia de passagem da tocha olímpica” por motivos de segurança.

Imprensa estatal chinesa afirmou que mais de 100.000 chineses fizeram a peregrinação a Meca de 1985 a 2006, consta nos relatórios que houve um recorde de peregrinações em que 10.000 muçulmanos chineses peregrinaram a Arábia Saudita de novembro de 2006 a meados de janeiro de 2008. Há quase 21 milhões de muçulmanos que vivem na China, metade deles são da etnia Huai e vivem na região nordeste do país.

Porém a maior comunidade étnica da província de Xinjiang são os uigurs, praticantes do islamismo, seu numero total é de aproximadamente 7,4 milhões de habitantes, algo pouco expressivo se comparado ao numero total de habitantes da China. As autoridades chinesas frequentemente perseguem os muçulmanos da região de Xinjiang e os imãs das mesquitas chinesas são submetidos a uma especial política de reciclagem, ordenada pelo governo chinês.

Publicado pela agencia Kavkaz Center em 26 de junho de 2008

Para mais informações sobre a região separatista do Turquestão Oriental, acesse: http://www.uygur.org/index.html
http://www.turkistanim.org/
http://www.turkistan.org/
http://www.uyghurcongress.org/En/home.asp
http://www.uyghuramerican.org/
http://www.rfa.org/uyghur/ http://www.gps.caltech.edu/~rkanda/GPS_TienShan2006/GPSFieldTrip_MusicDanceCrafts.html

Saakashvili diz: Rússia é uma ameaça para os estados ex-soviéticos.


O presidente georgiano Mikheil Saakashvili disse que a intervenção russa na região da Abcásia deve ser interrompida ou a soberania de outros estados da extinta União Soviética estarão em risco, disse ele em uma entrevista publicada pelo Kavkaz Center na quinta-feira.

“A Georgia é apenas o começo, amanhã será a Ucrânia, os países bálticos e a Polônia. O que esta em jogo aqui é a totalidade do período pós - Guerra Fria e a segurança da Europa” disse o presidente georgiano em entrevista ao diário alemão Die Welt.

“A Geórgia tornou-se um teste decisivo. A Europa deve mostrar que honra os seus valores, Se ela não fizer isso, veremos o inicio de uma interminável seqüência de novos conflitos”, alertou.

O presidente também disse que a Rússia esta jogando “uma espécie de política de redistribuição que provem diretamente do século XIX” que passa a não respeitar as fronteiras nacionais. Saakashvili acusa Moscou de tentar anexar à região separatista da Abcásia, onde a Rússia aumentou o numero de tropas desde Abril quando anunciou que criaria laços formais com o governo separatista.

Ele disse ao Die Welt que acredita que esta decisão tenha sido tomada pelo ex-presidente russo Vladimir Putin. Ele disse ainda que não conseguiu apoio do sucessor de Putin, Dmitry Medvedev. “Não sei se esta é uma política de Medvedev, ou melhor, algo que ele tenha herdado do seu antecessor”. Disse Saakashvili.

Ele continua dizendo que “Tenho Medvedev como sendo um político ponderado. Mas a forma como Moscou esta tratando a Geórgia foi escrito muito antes da transferência de poderes”.

Durante uma visita há Berlim esta semana, Saakashvili manteve contato com a secretaria de estado norte-americana Condoleezza Rice e com a chanceler alemã Ângela Merkel, sobre a situação na Abcásia. Merkel disse após a reunião “Tal como a Geórgia a Alemanha esta preocupada com as medidas que vem sendo tomadas pela Rússia”. Ela acrescenou que a Alemanha esta disposta a ajudar a negociação entre a Rússia e a Geórgia e pediu-os “a permanecerem calmos”.

Saakashvili tem repetidas vezes convocado Medvedev para resolver a questão e disse que gostaria de assinar uma “parceria” com a Rússia na quarta-feira. Soldados Russos foram enviados para a Abcásia após o inicio da guerra separatista da década de 1990, mas Moscou enviou recentemente centenas de tropas adicionais, alegando que o governo de Tbilisi estava preparando um novo ataque a região. As tensões aumentaram no inicio do mês, quando a Geórgia prendeu soldados russos perto da fronteira da sensível região separatista da Abcásia, incrustada entre o Mar Negro e o reso do território georgiano. O exercito russo ameaçou usar a orça se novos incidentes dessa natureza acontecerem.

Fonte: Kavkaz Center com o apoio de agencias internacionais.

27 junho de 2008. 06/27/2008

O cenário de Beslan se repete em Shamilkala.

Tal como foi referido acima, civis de uma comunidade pacifica foram mortos em uma “operação especial” em Shamilkala (ex Makhachkala), no Daguestão. Segundo fontes russas foi confirmado que soldados russos mataram civis pacíficos. A declaração foi feito por um regimento oficial, ao editor chefe do periódico Svoboda Slova (Liberdade de Expressão), Hajimurat Kamalov, no seu programa de rádio, Eco de Moscou (“Ekho Moskvy”) .

De acordo com o Senhor Kamalov, que conhecia o falecido, Sr. Gazilaliyev Ahmed, a quem ele conhecia pessoalmente, pois o senhor Gazilaliyev trabalhou como assistente no Departamento de Línguas Estrangeiras da Universidade de Pedagogia do Daguestão. Ainda de acordo com o Sr. Kalamov, a vitima não tinha nenhum envolvimento com os mujahideens e que “não sabia sequer manusear uma arma”.

Este tipo de operação é muito comum não só no Daguestão, mas em todo o Caucaso do Norte, onde por razões desconhecidas russos e comparsas locais cercam casas, onde supostamente habitam mujahideens, sem os oferecer rendição, como disse o Sr. Kamalov. Segundo ele, as casa são cercadas por veículos blindados e as pessoas não tem chances de escapar. O verdadeiro objetivo destas ações é de buscar e aprender possíveis materiais e pessoas suspeitas.

fonte: Kavkaz Center, 28 junho de 2008