terça-feira, 11 de janeiro de 2011
A FIFA e os esquecidos de uma outra Europa
O massacre foi perpetrado por forças sérvio-bósnias que invadiram um dos últimos territórios ocupados pelos muçulmanos bósnios, grupo étnico-religioso que foi a maior vitima nesta terrível guerra. A final da copa do mundo foi exatamente no dia 11 de julho, a data do massacre qualificado como genocídio pela Corte Internacional de Justiça.
O fato mais curioso em toda esta história é que exatamente no décimo quinto aniversario do massacre de Srebrenica, entram em campo Espanha e Holanda. A mesma Holanda que durante aquele fatídico 11 de julho de 1995 guarnecia a região de Srebrenica, como mediadora do conflito sob a bandeira da ONU e foi sob esta mesma bandeira que este destacamento holandês assistiu o exercito sérvio-bósnio matar 8.372 muçulmanos bósnios, em sua grande maioria camponeses desarmados, que após serem brutalmente assassinados ainda tiveram seus cadáveres depositados em valas comuns, mostrando quão terrível pode ser uma guerra.
Aqueles 90 minutos, sem contar a prorrogação, do dia 11 de julho de 2010, onde os monarcas dos dois países torceram unidos, tem um caráter simbólico. O fato de uma entidade esportiva, amplamente financiada pelos países tidos como referencia em civilidade, expectativa de vida, qualidade de vida, etc., que alardeiam aos quatro cantos que lutam pela promoção do bem estar da humanidade, da sustentabilidade, e outras nobres causas, mostraram-se mais uma vez omissos perante as mazelas do mundo. É como se ainda estivéssemos vivendo o colonialismo, que culminou nessa divisão do mundo entre desenvolvidos e subdesenvolvidos.
A grande lição que tiramos disso tudo é que o esporte, pelo menos este extremamente institucionalizado cumpri as convenções dos países poderosos, aderindo aos seus discursos hegemônicos, do que abrir um paralelo para questionar como a Europa da civilidade permitiu que ocorre-se um genocídio em suas terras ( A guerra da Bósnia foi a mais sangrenta guerra em solo europeu depois da segunda guerra mundial). Estas linhas que se seguem são uma homenagem aos mais de 8.000 muçulmanos bósnios mortos naquele terrível 11 de julho, e cujo sua história foi impedida de ser recontada, mesmo que por um minuto, em milhares de televisores ao redor do mundo, por uma simplista escala de prioridades.
Radamés Rodrigues Neto
domingo, 10 de agosto de 2008
Caos reina em cidade rebelde da Geórgia depois de batalha
Por Denis Sinyakov
TSKHINVALI, Geórgia (Reuters) - Apenas o rumor da artilharia distante quebrava o silêncio que envolvia Tskhinvali neste domingo, mas os habitantes da principal cidade da região rebelde da Ossétia do Sul se perguntavam quanto tempo iria durar a calma relativa.
Em meio aos escombros dos prédios destruídos, os residentes se aventuraram pela primeira vez para fora dos porões no domingo, depois de três dias de intensos combates.
Muitos ficaram chocados ao verem as ruas cobertas de escombros e vidros quebrados, além de corpos espalhados no chão.
Alguns residentes disseram que muitas pessoas continuam soterradas pelos escombros de concreto e metal.
"É terrível. Não sabemos o que está acontecendo", disse uma senhora de idade a um repórter da Reuters que entrou na cidade com as tropas russas. "Nunca vi nada igual em toda a minha vida".
Milhares de civis fugiram durante as primeiras horas da batalha e muitos prédios de apartamentos, com as paredes cravejadas de tiros, pareciam desertos.
Com a maior parte da infra-estrutura local em ruínas, os residentes tentavam achar água e comida, enquanto o fogo de artilharia vibrava nos arredores da cidade.
Violeta Kukoyeva, que acompanhava um parente mais velho, disse ter passado os três últimos dias escondida em um abrigo subterrâneo.
"Não tínhamos nada para comer. Só um pouco de pão, um pouco de água", disse.
Os médicos de um hospital local transferiram pacientes para um porão fracamente iluminado depois que as explosões abriram grandes buracos nos andares superiores. Eles disseram não ter suprimentos médicos ou água para tratar dos 200 feridos.
"Não temos nada para alimentá-los. Damos o pouco pão que temos aos mais velhos. Eles precisam mais", disse a doutora Valentina Kutukhova.
Moscou disse que dois mil civis haviam morrido e milhares estavam desabrigados em uma "catástrofe humanitária" na Ossétia do Sul. Os números não puderam ser verificados.
A Geórgia propôs um cessar-fogo e no domingo disse ter retirado suas tropas da capital separatista. Mas os habitantes locais disseram que as tropas da Geórgia continuavam ao redor da cidade. Algumas pessoas disseram haver atiradores escondidos nas ruínas.
Um repórter da Reuters viu os corpos de seis soldados da Geórgia deixados sobre pilhas de escombros perto de um tanque.
"Tudo está destruído, nada funciona, nem mesmo o necrotério", disse a médica de um hospital local, com a voz trêmula. "Os combates continuam. Não sobrou mais nada".
sábado, 9 de agosto de 2008
Entenda o conflito envolvendo Rússia e Georgia na Ossétia do Sul
Escalada de tensão suscita temores de guerra na região do Cáucaso.
A escalada das tensões entre a Geórgia e os separatistas da região de Ossétia do Sul evoluiu para violentos combates nos últimos dias e o envolvimento da Rússia, que enviou tanques para a região em apoio aos rebeldes, suscitou temores de uma guerra na volátil região do Cáucaso.
A administração separatista da Ossétia do Sul vem tentando obter reconhecimento desde que declarou a sua independência do governo central, após uma guerra civil nos anos 90.
A Rússia tem uma força de paz na região, mas o governo de Moscou também apóia os separatistas.
A BBC preparou uma série de perguntas e respostas que explicam os principais pontos da crise:
Qual é o atual status da Ossétia do Sul?
A Ossétia do Sul tem tido um governo próprio desde que lutou com a Geórgia pela sua independência em 91 e 92, logo após o colapso da União Soviética.
Durante o conflito, a região declarou sua independência, mas ela não foi reconhecida por nenhum país.
O presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, prometeu colocar a Ossétia do Sul e outra região separatista, a Abecásia, sob controle da Geórgia.
Por que os ossetianos querem se separar?
Os ossetianos são uma etnia originária das planícies russas ao sul do Rio Don. Eles têm identidade e cultura diferentes da dos georgianos e uma língua própria.
No século 13, as invasões mongóis empurraram a etnia para as montanhas do Cáucaso, e os ossetianos se estabeleceram ao longo da atual fronteira da Geórgia com a Rússia.
Os ossetianos do sul querem se juntar à Ossétia do Norte, que é uma república autônoma dentro da Federação Russa.
Os georgianos são uma minoria na Ossétia do Sul, representando menos de um terço da população.
A Geórgia rejeita o nome Ossétia do Sul, preferindo chamar a região pelo nome antigo, Samachablo, ou Tskhinvali, a principal cidade da região.
O que detonou esta crise?
As tensões vinham aumentando desde a eleição do presidente Saakashvili em 2004. Ele ofereceu à Ossétia do Sul diálogo e autonomia, mas no contexto de um só Estado, o da Geórgia.
Em 2006, os ossetianos do sul votaram em um referendo extra-oficial em uma tentativa de fazer pressão pela independência completa, e segundo as autoridades da Ossétia, a maioria esmagadora da população o fim da união com Tblisi.
Em abril de 2008, a Otan disse que a Geórgia poderia no futuro vir a ser um membro da aliança militar - o que irritou a Rússia, que se opõe à expansão da Otan para o leste. Semanas depois, a Rússia reforçou os seus laços com as regiões de Ossétia do Sul e Abecásia.
Em julho a Rússia admitiu que seus caças entraram no espaço aéreo da Geórgia, na região da Ossétia do Sul. Confrontos antes esporádicos se escalaram, até que, segundo informações não confirmadas, seis pessoas acabaram mortas por projéteis de forças georgianas.
A Rússia poderia se envolver diretamente numa guerra?
A Rússia insiste que tem agido como uma força de paz na Ossétia do Sul e nega as acusações de que vem fornecendo armas aos separatistas.
No entanto, Moscou já prometeu defender os cerca de 70 mil cidadãos russos que vivem na Ossétia do Sul.
A Rússia pode interpretar uma intervenção militar como uma opção menos arriscada do que reconhecer a independência da Ossétia do Sul, o que poderia levar a uma guerra com a Geórgia.
As ligações da Geórgia com a Otan podem influenciar este conflito?
O presidente Saakashvili fez da entrada na Otan uma de suas prioridades. A Geórgia tem um relacionamento próximo com os Estados Unidos e vem cultivando vínculos com a Europa Ocidental.
Há quem diga que Saakashvili espere levar a Otan a um conflito com Moscou, de forma a formalizar a aliança.
Mas analistas dizem que é difícil imaginar que a Otan se deixe arrastar para um conflito com a Rússia por causa da Geórgia, depois de ter se esforçado para evitá-lo por tanto tempo.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Shamil Dusievich Buraev
Em 1974 ele terminou a escola secundária Achkhoi-Martan. No mesmo ano ele entrou no Instituto de agricultura dos povos montanheses de onde se graduou em 1981 em zootecnia. Há mais de dez anos, ele trabalha na produção agrícola, no setor do distrito de Achkhoi-Martan. No inicio dos anos 90 ele teve sucesso nos negócios em Moscou, Rússia.
No período de 1995 a 1997 e de 1999 a 2003, ele ocupou o cargo de chefe da administração, no distrito Achkhoi-Martan. Em 5 de junho de 2000, o Presidente russo emitiu um decreto condecorando-o com a Ordem da Bravura. Sob sua liderança, os trabalhadores do distrito de Achkhoi-Martan, obteveram o primeiro lugar na produção agricola em 2001, primeiro lugar em desenvolvimento de região rearborizadas e segundo lugar em produção agricola em 2002, e primeiro lugar em organização migratória de 2002.
Em junho de 2003, o presidente da Chechênia, Ahmad Kadirov emitiu um decreto subistituindo-o do cargo após este anunciar sua candidatura ao cargo da presidencia da república da Chechênia. Shamil Buraev é presidente do departamento de estudos regionais e estudos extracurriculares da Acadêmia do Serviço Publico russo. É casado e tem três filhos.
Fonte: Zama newspaper (Chechnya) N77, September 11, 2003
15° aniversario do massacre de Sivas
"A esquerda, Hotel Madimak, palco do massacre de Sivas"
O 15 º aniversário do massacre Madımak será comemorado amanhã com vários encontros em todo o país, incluindo as centrais Anatolianas na província de Sivas, que foi o palco do assassinato de 37 intelectuais principalmente Alevis por fundamentalistas islâmicos.
Organizações Alevis, sindicatos, câmaras profissionais, organizações não-governamentais, alem de muitos artistas e intelectuais estaram reunidos em Sivas, para relembrar o número de mortes e de dar voz a um apelo cada vez mais significativo, o de transformar o Hotel Madımak em um museu, relatou o diário Hürriyet ontem. Muitos intelectuais, jornalistas, artistas e acadêmicos, incluindo o colunista do Hürriyet, Ahmet Hakan, os músicos Edip Akbayram, Cahit Berkay, o pianista Fazıl Say, os artistas Halil Ergün e Tarık Akan, e o autor Vedat Türkali, protestaram carregando um banner apelando para lembrarem da tragédia em Sivas, no dia 2 de julho.
Istambul terá a sua própria manifestação, organizada pela associação Pir Sultan Abdal, uma organização Alevi, e pela Federação de Sindicatos Alevi, ou ABF. Vários partidos e grupos políticos, incluindo o Partido Democrata Social, ou DTP, sindicatos e confederações, iram apoiar a manifestação. Os participantes se reunirão na quarta-feira as 2:30 da tarde, horário de Istambul, no Cemitério Zincirlikuyu em frente ao túmulo de Asım Bezirci, uma critica literária e autora que foi assassinado
Em 2 de julho de 1993, um grupo de fundamentalistas islâmicos cercou o Hotel Madımak em que muitos intelectuais estavam hospedados para o Pir Sultan Abdal Fest, na cidade. O grupo queimou o hotel, causando a morte de 37 pessoas. Forças de segurança e funcionários foram criticados por não conterem a destruição. Muitas pessoas manifestam o desejo que o hotel se transforme num museu, porem essa idéia tem esbarrado nas dificuldades do processo burocrático. Um restaurante kebab foi inaugurado no térreo do hotel anos após o massacre, gerando opiniões desfavoráveis quanto à competência do Estado na resolução desta questão.
União Européia espera que haja estabilidade política na Ucrânia
A União Européia espera que haja estabilidade política na Ucrânia, disse o Embaixador francês no país, Jean-Pierre Veziant ao jornal Kommersant.
Presidentes do Azerbaijão e da Polônia reúnem-se em Batumi
O presidente do Azerbaijão Ilham Aliyev e o presidente da Polônia Lech Kaczynski reuniram-se nesta terça feira no Intourist Palace hotel em Batumi, Geórgia.
Foi falado da importância da relação entre os dois países, bem como, a relação do Azerbaijão com a União Européia e o seu esforço na colaboração com esta instituição, tal como foi enfatizado no encontro. Tanto Ilham Aliyev como Lech Kaczynski expressaram confiança na relação entre os seus países e afirmaram que continuaram reforçando as relações bilaterais.
Fonte: Today.az
terça-feira, 1 de julho de 2008
Rússia quer dividir a Europa através do Kosovo
O analista político para assuntos balcânicos, Patrick Moore, durante uma entrevista para a Rádio Europa Livre, disse que "Moscou quer manter em aberto a questão do Kosovo para desestabilizar os Balcãs e diminuir a unidade da União Europeia."
Moore explicou que, "a apreciação da questão do Kosovo, pelos russos pretendem incutir a divisão entre as nações européias,e depois estatizalos.
"Sabe-se que a Sérvia e o Kosovo interromperam as negociações por considerarem que a Rússia está usando a questão como uma estratégia a longo prazo para dominar a Europa", sublinhou o analista.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Abcásia fecha fronteira com a Geórgia após explosões
"A partir de amanhã (terça-feira), a fronteira entre Geórgia e Abkhazia será fechada", disse Bagapch à imprensa.
O presidente acusou os serviços secretos georgianos de envolvimento em dois atentados cometidos em um mercado de Sujumi, que deixaram quatro pessoas feridas.
Fonte: AFP MoscouPrimeiro-ministro montenegrino visita Bruxelas
Primeiro ministro de Montenegro se reúne com funcionários da União Européia depois de relatório positivo para o país.
Primeiro-ministro montenegrino Milo Djukanovic reuniu-se com o chefe da política externa da UE Javier Solana e com o comissário para expansão da União Européia Olli Rehn, na segunda-feira (23 de junho),
Fonte: Balkan times
domingo, 29 de junho de 2008
A peregrinação do Hajj e leitura do alcorão são declarados como crimes na China.
Um tribunal chinês distante da província de Xinjiang Ocidental condenou sete imãs à prisão em campos de concentração chineses, sob a acusação de organizar ilegalmente peregrinações do hajj para Meca na Arábia Saudita, relatou o Congresso Mundial Uigur.
Os clérigos também foram acusados de fornecer copias do alcorão ilegalmente em um comício
Mais de 300 pessoas participaram na manifestação organizada pelo Tribunal Popular do Condado, disse o porta-voz. O congresso mundial uigur disse que autoridades do condado de Aksu’s Kalpin demoliram uma mesquita que se recusou a fixar cartazes com o slogan das Olimpíadas
Imprensa estatal chinesa afirmou que mais de 100.000 chineses fizeram a peregrinação a Meca de
Porém a maior comunidade étnica da província de Xinjiang são os uigurs, praticantes do islamismo, seu numero total é de aproximadamente 7,4 milhões de habitantes, algo pouco expressivo se comparado ao numero total de habitantes da China. As autoridades chinesas frequentemente perseguem os muçulmanos da região de Xinjiang e os imãs das mesquitas chinesas são submetidos a uma especial política de reciclagem, ordenada pelo governo chinês.
Publicado pela agencia Kavkaz Center em 26 de junho de 2008
Para mais informações sobre a região separatista do Turquestão Oriental, acesse: http://www.uygur.org/index.html
http://www.turkistanim.org/
http://www.turkistan.org/
http://www.uyghurcongress.org/En/home.asp
http://www.uyghuramerican.org/
http://www.rfa.org/uyghur/ http://www.gps.caltech.edu/~rkanda/GPS_TienShan2006/GPSFieldTrip_MusicDanceCrafts.html
Saakashvili diz: Rússia é uma ameaça para os estados ex-soviéticos.
O presidente georgiano Mikheil Saakashvili disse que a intervenção russa na região da Abcásia deve ser interrompida ou a soberania de outros estados da extinta União Soviética estarão em risco, disse ele em uma entrevista publicada pelo Kavkaz Center na quinta-feira.
“A Georgia é apenas o começo, amanhã será a Ucrânia, os países bálticos e a Polônia. O que esta em jogo aqui é a totalidade do período pós - Guerra Fria e a segurança da Europa” disse o presidente georgiano em entrevista ao diário alemão Die Welt.
“A Geórgia tornou-se um teste decisivo. A Europa deve mostrar que honra os seus valores, Se ela não fizer isso, veremos o inicio de uma interminável seqüência de novos conflitos”, alertou.
O presidente também disse que a Rússia esta jogando “uma espécie de política de redistribuição que provem diretamente do século XIX” que passa a não respeitar as fronteiras nacionais. Saakashvili acusa Moscou de tentar anexar à região separatista da Abcásia, onde a Rússia aumentou o numero de tropas desde Abril quando anunciou que criaria laços formais com o governo separatista.
Ele disse ao Die Welt que acredita que esta decisão tenha sido tomada pelo ex-presidente russo Vladimir Putin. Ele disse ainda que não conseguiu apoio do sucessor de Putin, Dmitry Medvedev. “Não sei se esta é uma política de Medvedev, ou melhor, algo que ele tenha herdado do seu antecessor”. Disse Saakashvili.
Ele continua dizendo que “Tenho Medvedev como sendo um político ponderado. Mas a forma como Moscou esta tratando a Geórgia foi escrito muito antes da transferência de poderes”.
Durante uma visita há Berlim esta semana, Saakashvili manteve contato com a secretaria de estado norte-americana Condoleezza Rice e com a chanceler alemã Ângela Merkel, sobre a situação na Abcásia. Merkel disse após a reunião “Tal como a Geórgia a Alemanha esta preocupada com as medidas que vem sendo tomadas pela Rússia”. Ela acrescenou que a Alemanha esta disposta a ajudar a negociação entre a Rússia e a Geórgia e pediu-os “a permanecerem calmos”.
Saakashvili tem repetidas vezes convocado Medvedev para resolver a questão e disse que gostaria de assinar uma “parceria” com a Rússia na quarta-feira. Soldados Russos foram enviados para a Abcásia após o inicio da guerra separatista da década de 1990, mas Moscou enviou recentemente centenas de tropas adicionais, alegando que o governo de Tbilisi estava preparando um novo ataque a região. As tensões aumentaram no inicio do mês, quando a Geórgia prendeu soldados russos perto da fronteira da sensível região separatista da Abcásia, incrustada entre o Mar Negro e o reso do território georgiano. O exercito russo ameaçou usar a orça se novos incidentes dessa natureza acontecerem.
Fonte: Kavkaz Center com o apoio de agencias internacionais.
27 junho de 2008. 06/27/2008
O cenário de Beslan se repete em Shamilkala.
Tal
De acordo com o Senhor Kamalov, que conhecia o falecido, Sr. Gazilaliyev Ahmed, a quem ele conhecia pessoalmente, pois o senhor Gazilaliyev trabalhou como assistente no Departamento de Línguas Estrangeiras da Universidade de Pedagogia do Daguestão. Ainda de acordo com o Sr. Kalamov, a vitima não tinha nenhum envolvimento com os mujahideens e que “não sabia sequer manusear uma arma”.
Este tipo de operação é muito comum não só no Daguestão, mas em todo o Caucaso do Norte, onde por razões desconhecidas russos e comparsas locais cercam casas, onde supostamente habitam mujahideens, sem os oferecer rendição, como disse o Sr. Kamalov. Segundo ele, as casa são cercadas por veículos blindados e as pessoas não tem chances de escapar. O verdadeiro objetivo destas ações é de buscar e aprender possíveis materiais e pessoas suspeitas.
fonte: Kavkaz Center, 28 junho de 2008